Vídeo falso de Zezé Di Camargo: Meta é condenada a retirar do ar gravação produzida com IA
Justiça determina que a Meta apague vídeo falso do cantor Zezé Di Camargo A Meta, empresa responsável pelo Instagram no Brasil, foi condenada a retirar do a...
Justiça determina que a Meta apague vídeo falso do cantor Zezé Di Camargo A Meta, empresa responsável pelo Instagram no Brasil, foi condenada a retirar do ar um vídeo produzido com Inteligência Artificial usando a imagem e a voz do cantor Zezé Di Camargo. Segundo a sentença, o vídeo criou um discurso político falso em favor de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O g1 entrou em contato com a empresa Meta pedindo um posicionamento, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. Vídeo falso de Zezé Di Camargo: Meta é condenada a retirar do ar gravação produzida com IA Érico Andrade/g1 O processo do Tribunal de Justiça de São Paulo destacou que o vídeo, criado com tecnologia deepfake, foi republicado por diversos perfis no Instagram e alcançou milhares de comentários e 117 mil curtidas em dois dias. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp A decisão foi proferida pela 42ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo e assinada no sistema eletrônico do tribunal pelo Juiz de Direito Renato de Abreu Perine no dia 13 de outubro. LEIA TAMBÉM: Zezé Di Camargo revive memórias ao passar por cidade no interior de Goiás: ‘Morei quando criança’ Zezé di Camargo recebe cavalos resgatados em situação de maus-tratos em fazenda de Goiás Fertilizações e anos de tentativas: Zezé Di Camargo e Graciele relatam muitas 'lágrimas e lutas' até o nascimento de Clara Entenda o caso O cantor entrou com uma ação judicial contra a empresa argumentando que o vídeo causava danos à sua imagem em um momento político de forte polarização no país, segundo o documento. O g1 entrou em contato com a assessoria do cantor para comentar o caso, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. Na sentença, o juiz destacou que a criação e disseminação de vídeo com conteúdo falso caracteriza “uso indevido de imagem e potencial configuração de crimes contra a honra e falsidade ideológica,” trecho. O juiz também determinou que a empresa pague as custas do processo e honorários de 15% sobre o valor da causa, fixado em R$ 15 mil. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás